SEMANA DE DESCOBERTAS: COLÉGIO DIVINO MESTRE




Esta semana tivemos o privilégio de conhecer e desfrutar de uma experiência singular. 
Acompanhados da Prof.ª Danielle Pinto e colaboradores, conhecemos o Colégio Divino Mestre, localizado no município de Jaboatão dos Guararapes-PE,  referencial em educação de qualidade e tecnologia.


O colégio é pioneiro em uma educação que usa e estimula o uso da tecnologia como um fator influente na construção do conhecimento, no processo de ensino-aprendizagem. 
Em nome de toda a turma  do 3º e 4º períodos da Fajolca, queremos agradecer ao Profº Marcial Pontes (Tio Marcinho) por esta rica experiência. 

ENTRAMOS NA ONDA E ABRAÇAMOS A CAUSA. NOVEMBRO AZUL SIM SENHOR!





O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O que é a próstata?
É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
Sintomas:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Fatores de risco:
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.
Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Fontes:
Agência Brasil
Sociedade Brasileira de Urologia

CIDADES INTELIGENTES, CIDADES MAIS HUMANIZADAS.



Por Nelino Azevedo de Mendonça


O desafio de pensar e refazer as cidades de maneira criativa, inteligente, sustentável e inclusiva requer novas perspectivas de enfrentamento que estejam para além das técnicas oficialmente instituídas e reconheçam o sentido de um novo olhar para o chão da cidade e para o coração das pessoas.
As cidades devem ser vistas como ambientes produtores de cultura, capazes de impulsionar dimensões da política, da cidadania, dos direitos humanos e das questões inerentes às subjetividades das pessoas, tendo em vista aspectos da afetividade, da espiritualidade, da cultura de paz e da interação humana. Por essa razão, velhas práticas, alicerçadas em concepções ortodoxas e funcionalistas, não podem mais dar conta da complexidade que tece a dinâmica dos novos territórios urbanos, tampouco das dimensões necessárias para a formação humana das pessoas.

O enfretamento dos grandes problemas das cidades exige novas práticas e quebra de fronteiras paradigmáticas, que na maioria das vezes, se interpõem como os maiores impedimentos para as transformações e inovações necessárias. E isso inclui, principalmente, mudança de mentalidade. Inclusive para compreender, de acordo com Edgar Morin, que “contrariamente à opinião hoje difundida, o desenvolvimento das aptidões gerais da mente permite o melhor desenvolvimento das competências particulares ou especializadas. Quanto mais desenvolvida é a inteligência geral, maior é sua capacidade de tratar problemas especiais”.
Reinventar a cidade tem a ver, fundamentalmente, com a ampliação da democratização das informações territoriais, favorecida pela utilização de novos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, de energias renováveis e limpas que estimulem a formação de comunidades participativas e a intervenção do poder público através de serviços mais inteligentes, ágeis e eficientes. Isso significa que as cidades inteligentes podem e devem impulsionar a otimização da vida urbana, tanto do ponto de vista de serviços, quanto de oportunidades.
E tudo isso, somente tem sentido, quando o horizonte a ser alcançado busca a inovação urbana, os novos formatos de desenvolvimento local com sustentabilidade, as técnicas e tecnologias avançadas na gestão dos projetos, as políticas sociais inclusivas, equitativas e qualificadoras. Ou seja, é preciso cuidar dos grandes problemas estruturais da cidade, mas, do mesmo modo, das questões locais que se encontram nas periferias, nos bairros, no chão das ruas. Em outras palavras: o poder público deve olhar no olho da população e dialogar com carinho e transparência para poder captar o sentimento das pessoas, os seus desejos e necessidades. Isso só é possível quando o governo atua com presença e participação, instituindo sempre mecanismos democráticos viabilizadores de consciência cidadã.
A ideia de consciência cidadã remete ao sentido de ética com estética. Ou seja, a construção de uma sociedade em que floresça a boniteza do mundo, como afirma Paulo Freire.  Uma sociedade em que homens e mulheres sejam protagonistas de suas histórias e afirmem pela autoestima o sentido de pertencimento em relação à sua cidade.

Nelino Azevedo de Mendonça é professor titular da Faculdade José Lacerda Filho de Ciências Aplicadas - FAJOLCA e autor do Livro Pedagogia da Humanização: a pedagogia humanista de Paulo Freire.

Agradecimento a Professora Danielle Pinto

A Segunda função mais importante do professor é ensinar a aprender. A primeira continua sendo o exemplo.

F. Pimentel de Almeida


Obrigado Danielle Pinto por ser este exemplo de profissional para nós, futuros pedagogos.

Inclusão: você já ouviu falar em tecnologias assistivas?


Entenda o que são, como auxiliam em sala de aula e quais recursos você pode usar gratuitamente no seu dia a dia para apoiar o ensino de alunos com deficiência



Crédito: Sutterstock

A Educação inclusiva compreende a escola como um espaço para todos, favorecendo a diversidade na medida em que visa acolher as diferenças. Mas será que é assim mesmo que ocorre em todas as escolas?!

O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece entre as suas metas uma específica para Educação inclusiva. A Meta 4 normatiza o atendimento educacional especializado (AEE) e orienta a comunidade educativa e as políticas públicas voltadas para educandos com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), transtorno global do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades. Vale fazer um parênteses aqui sobre o uso do termo para designar esse grupo: o correto é "pessoa com deficiência". O uso de termos como "deficiente" ou "portador de deficiência" remetem a uma ideia que resume a pessoa à deficiência.
O que diz a Meta 4 do PNE sobre tecnologias assistivas
“Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou superdotação;
[...]
Fomentar pesquisas voltadas para o desenvolvimento de metodologias, materiais didáticos, equipamentos e recursos de tecnologia assistiva, com vistas à promoção do ensino e da aprendizagem, bem como das condições de acessibilidade dos (as) estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”
O documento deixa claro em suas metas o papel da Educação enquanto direito e um meio essencial para que todos os outros direitos se concretizem. A escola detém um papel essencial de fomentar espaços e proporcionar inclusão, convivendo com todas as diversidades e propiciando também trabalhos pedagógicos que tratem da Educação inclusiva. Esta, porém, não é uma tarefa fácil.


Sabemos que o tema ainda é muito delicado por conter diversas fragilidades, como salas com muitos alunos, ausência de funcionários e falta de formação docente específica voltada para inclusão. Há necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola, como utilização de recursos e apoio especializado para garantir a aprendizagem de todos. E é dentro deste cenário o que é a tecnologia assistiva pode contribuir para auxiliar a atuação do professor dentro da sala de aula.
O que é a tecnologia assistiva
É uma área do conhecimento interdisciplinar que engloba recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços com objetivo de ampliar a participação de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida. Ela visa garantir autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social da população com deficiência.
Abordaremos aqui alguns caminhos que podem ser seguidos para uma transformação na Educação e acolhimento da diversidade.

Recursos: por onde começar

Atualmente há uma série de programas que facilitam a inclusão de alunos com deficiência, entre eles podemos citar programas gratuitos, como o Teclado virtual, que pode ser utilizado na tela do computador com auxílio de uma caneta especial para estudantes com mobilidade reduzida. Já o Head mouse é um programa desenvolvido para permitir que pessoa que não tem os movimentos dos braços possa usar o computador e navegar pela internet sem ajuda de outras pessoas, sendo acionado com um movimento e um piscar de olhos.

DOSVOX é um sistema destinado a auxiliar a fazer uso de computadores através do uso de sintetizador de voz. O software PRO DEAF faz tradução de texto e voz da Língua Portuguesa para Libras, a língua brasileira de sinais, para facilitar a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e ouvintes. Ainda no caso de pessoas com deficiência auditiva que utilizam a Língua Brasileira de Sinais ou para quem deseja se comunicar com eles, mesmo sem saber LIBRAS, o aplicativo HandTalk funciona como um tradutor simultâneo dos dois idiomas. A ferramenta está disponível gratuitamente no Google Play e na AppStore.
É importante que o professor utilize os programas e verifique qual recurso potencializa a aprendizagem do estudante. No caso, tenho alunos com síndrome down que se sentem confortáveis e gostam do DOSVOX.

5 caminhos para incluir de verdade

1) Promover diálogos: abrir espaços para que alunos, familiares, professores, funcionários e toda a comunidade possam conversar sobre a diversidade, valorizando convívio, interação, cooperação e respeito mútuo.

2) Formação docente: é necessário o fortalecimento de formação dos professores, buscando criar uma rede de apoio entre Educação e saúde para aprimorar os conhecimentos docentes, flexibilização de material e intervenções com os alunos.

3) Projeto pedagógico inclusivo: a inclusão deve garantir a todas as crianças e jovens o acesso à aprendizagem por meio de possibilidades de desenvolvimento. Algumas são passíveis de ocorrer pelo Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres (APM), como mudanças na reestruturação física das escolas para eliminação das barreiras arquitetônicas e criação de espaço acolhedores de aprendizagem.

4) Flexibilização do currículo: é preciso também flexibilizar o currículo e o planejamento de cada professor, adaptando às necessidades e realidade de cada estudante. Sabemos que não é uma tarefa fácil, principalmente quando faltam recursos, mas é um passo essencial na construção de aprendizagem destes alunos. Levar para sala de aula artigos, vídeos, textos, músicas que abordem as experiências e aprendizagens em inclusão, como debates sobre culturas, povos, raças e as diferentes necessidades.

5) Ações de pertencimento: muitos objetos podem ser criados dentro da sala de aula como engrossadores, avental de comunicação, apontadores especiais, pelos estudantes, aumentando o vínculo e diminuindo distâncias. Isso pode aproximar os alunos e fazê-los se sentir mais pertencentes.

A Educação inclusiva é um caminho para contemplar a diversidade mediante a construção de uma escola que ofereça uma proposta e que atenda as reais necessidades de cada um, criando espaços de convivência. São muitos os desafios a serem enfrentados, mas, as iniciativas e as alternativas realizadas pelos professores são fundamentais a este processo.

E você, querido professor, como trabalha com a Educação inclusiva em sua sala de aula? Conte aqui, nos comentários.

Um abraço,

Débora Garofalo
Professora da rede Municipal de Ensino de São Paulo, Formada em Letras e Pedagogia, Mestranda em Educação pela PUCSP, colunista de Tecnologias para o site da NOVA ESCOLA. 

Quando o professor persiste em uma metodologia falida



A Metodologia Desenvolvida pelo Professor

Durante muito tempo o que se teve como metodologia desenvolvida pelos professores, foi uma pratica onde ele explicava os conteúdos os alunos simplesmente absorviam sem nenhum questionamento com relação a disciplina junto ao professor e em seguida vinha a aplicação da prova que iria medir o conhecimento do aluno através daquele mecanismo de avaliação, essa forma de metodologia é típica de uma prática tradicional.

Essa prática desenvolvida por muitos profissionais tirava completamente a liberdade do aluno em questionar e até criticar tanto o desempenho do professor quanto os conteúdos. Pois assim como, o aluno faz parte de um processo de ensino aprendizagem o professor é ator de maior responsabilidade desse processo, tendo em vista que é ele que passa a segurança para os alunos. Se sua pratica é classificatória e excludente o aluno vai se sentir prejudicado com a mesma podendo até se evadir da escola, neste caso aqui da universidade.

Por este motivo, desde a instituição da LDB muitos questionamentos e discussões sobre o processo de aprendizagem e principalmente sobre a avaliação vem sendo foco de fóruns e debates. Em função dessas discussões muitos profissionais foram aos poucos mudando sua forma de trabalhar a avaliação dentro da sala de aula com os seus alunos. Atualmente busca-se não mais reprimir e punir os alunos na hora da prova como ocorria antigamente, claro que ainda existem casos a este respeito, mas hoje observa-se modos diferenciados de avaliação principalmente no que tange ao desenvolvimento do aluno no processo de ensino aprendizagem. É o que enfatiza Hoffmann com relação a essas discussões:
“Mas, sem dúvida, esse não é um comportamento que se observa apenas nos professores, porque toda a sociedade vem se manifestando no mesmo sentido, ou seja, reagindo quando se fala em abolir o sistema tradicional de realização de provas obrigatórias e atribuição de notas e conceitos periodicamente, basicamente como “uma rede de segurança” que se constituiu sem se refletir exatamente por que”. (2003, p. 18)

 Dessa forma, verifica-se que tanto a escola quanto a sociedade tem papéis fundamentais nesse processo de aprendizagem. Que as discussões são primordiais para o desempenho dos alunos e principalmente para a aprendizagem destes. Por este motivo, observa-se que dependendo do índice de reprovação dos alunos na avaliação aplicada o professor é capaz de mudar sua metodologia adequando-a de acordo com a necessidade dos discentes.
É o que se analisa no gráfico 02, onde 100% dos entrevistados, isto é, os alunos colocam que os professores estão mais aptos a mudanças no que tange a sua forma de avaliá-los, e se um grande número de acadêmicos tira nota baixa na avaliação o professor reflete sobre sua pratica e busca outros mecanismos para trabalhar com a turma.
O professor muda sua forma de avaliar a turma de acordo com o desempenho dos alunos buscando assim, segundos os educandos, outra alternativa para avaliá-los. Isso ocorre porque de acordo com o gráfico seguinte alguns alunos trabalham não tendo assim, muito tempo para se dedicar aos estudos daí a compreensão por parte do professor com relação a avaliação. A esse respeito enfatiza Hoffmann:
“Que a resistência dos professores em termos de mudar sua pratica, dar-se conta do prejuízo causado aos estudantes, precisa ser analisada do ponto de vista das concepções construídas por eles ao longo de sua vida enquanto estudantes e em termos das influencias teóricas sofridas. É preciso respeitar o professor em suas concepções, promover estudos e espaços de discussão nas escolas e universidades, porque é através do aprofundamento teórico que os professores poderão tomar consciência do significado de determinados procedimentos avaliativos. Não será através de normas e determinações que o professor irá mudar, mas tornando-se consciente do sentido de determinadas posturas avaliativas através de muitas leituras e discussões com outros educadores”. (2005, p. 72)
Assim, o professor coerente busca outras formas de avaliar a classe, fazendo também uma auto-avaliação de sua própria pratica educativa, pois se uma grande parte da turma tem um baixo rendimento na avaliação o docente tem a obrigação de rever sua metodologia, pois assim como, muitos professores não gostam de determinados alunos, ocorre também o contrario de muitos alunos não gostarem de determinados professores por apresentarem uma metodologia ultrapassada. É o que se configura no gráfico 03 onde 85% dos alunos admitem que os professores mudam sua metodologia dependendo do índice de reprovação da classe, buscando assim outros métodos avaliativos.
O professor muda sua metodologia para facilitar a aprendizagem do aluno contribuindo assim, para o processo de ensino aprendizagem. O professor elabora sua forma de avaliar de acordo com o desempenho dos alunos frente aos conteúdos para só então, alcançar seus objetivos com a turma. Assim de acordo com Libâneo:
“Boa parte dos professores de nossas escolas entende o trabalho docente como “passar” a matéria do programa, geralmente de acordo com o livro didático. É verdade que muitos livros didáticos já indicam a estruturação da aula, mas, ainda assim, o ensino permanece preso à seqüência da matéria (exposição verbal, exercícios, prova), como algo externo e isolado que não mobiliza a atividade mental dos alunos. A estruturação da aula deve refletir o entendimento que temos procurado trazer, sobre o processo de ensino: um trabalho ativo e conjunto do professor e dos alunos, sob a direção do professor, tendo em vista a assimilação consciente e solida de conhecimentos, habilidades e hábitos pelos alunos e, por esse motivo, o desenvolvimento de suas capacidades cognoscitivas”. (1994, p. 96)
Na atualidade a metodologia educacional está voltada para uma educação que atenda um plano dialético, em que o professor tem a competência para mudar sua pratica de acordo com a necessidade da turma, atendendo as capacidades cognoscitivas dos alunos como enfatiza o autor supracitado.

Ione Vilhena Cabral
Roberto Carlos Amanajas Pena

Seminários de Tecnologia Fajolca










No dia 22 de outubro foi realizado uma apresentação pelas turmas de 3° e 4° períodos de Pedagogia, para a disciplina de Tecnologias Educacionais, sob a orientação da docente Danielle Pinto. Com diferentes abordagens do uso de vídeo em sala de aula,música para introduzir conteúdos em diversa disciplinas e o uso de jogos em sala de aula para fixar conteúdos.


Você já ouviu falar em sala de aula invertida e como funciona?



A sala de aula invertida, também conhecida como flipped classroom, é considerada uma grande inovação no processo de aprendizagem. Como o próprio nome sugere, é o método de ensino através do qual a lógica da organização de uma sala de aula é de fato invertida por completo. O ensino online vem mudando cada vez mais […]



sala de aula invertida, também conhecida como flipped classroom, é considerada uma grande inovação no processo de aprendizagem. Como o próprio nome sugere, é o método de ensino através do qual a lógica da organização de uma sala de aula é de fato invertida por completo.

O ensino online vem mudando cada vez mais a forma como as pessoas se relacionam entre si em um ambiente de aprendizagem trazendo diversos benefícios para o aluno de cursos online.
Por isso, a cada dia surgem novas formas mais eficientes de se trabalhar o processo de ensino online. Formas de proporcionar ambientes, processos e estruturas mais adequadas para que o aluno percorra uma trilha de aprendizagem de forma engajada e motivadora. O conceito de sala de aula invertida reflete muito bem este aspecto.
Neste artigo você vai encontrar:

Como funciona a sala de aula invertida?

A ideia é que o aluno absorva o conteúdo através do meio virtual e ao chegar na sala presencial ele já esteja ciente do assunto a ser desenvolvido. Dessa forma, a sala de aula presencial se torna o local de interação professor-aluno, para sanar  dúvidas e construir atividades em grupo, por exemplo.
Neste caso, os alunos que antes realizavam todo o processo de consumo de conteúdos dentro da sala de aula, agora começam a fazê-lo dentro de suas casas ou em qualquer outro lugar que tenha acesso à Internet por intermédio do ensino online. E só posteriormente executam esse conhecimento na sala de aula.
Para justificar o nome sala de aula invertida, além de os alunos consumirem conteúdo através do ensino online, os mesmos utilizam a sala de aula física para fazer exercícios, provas e trabalhos em grupo. É como se a flipped classroom fosse o encontro perfeito entre o EAD e o presencial.
A aprendizagem é, e deve ser, resultante de um processo interativo. O EAD traz o conceito de interatividade à tona cada vez mais de forma eficiente. A sala de aula invertida, por sua vez, proporciona essa interatividade. Visto que se vale de todos os recursos, funcionalidades e benefícios do ensino online e da aprendizagem móvel. Há ainda esse incentiva tanto na modalidade presencial quanto virtual.

Quais as vantagens da sala de aula invertida?

Alunos ativos

Por muitos séculos nos apropriamos de um sistema educacional tradicional, que até então foi o nosso único. Tudo que era visto de forma linear, agora passa a ser compreendido de maneira virtual, interativa e dinâmica.
A sacada desse processo de aprendizagem é colocar o aluno como protagonista em um processo de aprendizagem. Nesse processo ele tem toda a autonomia necessária para adquirir novos conhecimentos e habilidades quando lhe for mais conveniente. Graças ao uso da tecnologia, é o próprio aluno que decide quando, como e onde eles irão aprender.

Aproveitamento do tempo

Como na sala de aula invertida o tempo de aula presencial é mais curto que o tradicional, deve ser melhor aproveitado. É usado para coleta de dados e informações relevantes ao curso, bem como para colaboração e aplicação de conceitos.
Com a sala de aula invertida, o tempo de aula é otimizado, já que os alunos possuem conhecimento prévio da lição por meio do material fornecido com antecedência pelo professor. Com isso, a aula pode ser dedicada a aprofundar o tema e a desenvolver os assuntos mais importantes.
Na sala de aula invertida o tempo em classe é utilizado para aprofundar temas, criar oportunidades de aprendizagem mais enriquecedoras e maximizar as interações face a face. Tudo com o objetivo de garantir a compreensão e a síntese do conteúdo trabalhado. Assim, é aliado o tempo offline e a experiência digital do aluno.

Mais materiais

Os alunos podem fazer o uso de videoaulas, games, slides, ebooks, aplicativos ou qualquer outro material complementar que possa potencializar o processo de aprendizagem de forma dinâmica e inovadora, sempre com a supervisão de um tutor para ajudar em dúvidas ou qualquer outra demanda que possa ocorrer.
Outro ponto é que os alunos que participam de uma sala de aula invertida possuem fácil acesso à qualquer tópico dentro de um curso online no momento que for demandado.
Os alunos também poderão criar o seu próprio material de estudo usando as ferramentas de ensino online e compartilhá-lo com o grupo, colocando em prática, assim, a produção colaborativa – parte fundamental da sala de aula invertida.
Com mais opções de materiais e maior acesso do aluno, o tutor tem mais oportunidades de enriquecer os momentos de produção colaborativa.

Aprendizado no ritmo do aluno

Cada aluno, sem dúvidas, possui um processo de aprendizagem diferente. Cada um deles possui um ritmo diferente para compreender determinados assuntos. Deste modo, aqui é possível que ele participe de grupos colaborativos online que mais atendam suas necessidades, além de caminhar à maneira que mais se adéqua a ele.
Além disso, com a tecnologia o professor tem maior percepção das dificuldades do aluno e pode usar o momento da aula presencial para ajudá-lo. Assim, é possível até aliar a flipped classroom à aprendizagem adaptativa.

Melhor desempenho

A melhora no desempenho estudantil é resultado dessa soma de vantagens. Ao controlar seu momento de estudo, ter mais materiais, ter seu ritmo respeitado e interagir com os colegas, os alunos podem render mais, aprender mais. E, com isso, melhorar seus desempenhos em um processo de aprendizagem.
Por isso, a flipped classroom impacta positivamente no cenário educacional e pode revolucionar a educação do futuro.

Qual o impacto da sala de aula invertida na educação?

As tecnologias de hoje estão redefinindo as aulas de amanhã. A educação a distância age ajudando nessa transformação.  Pois países e organizações estão cada vez mais se aproximando desse modelo de ensino.
Na medida em que mais alunos têm acesso a computadores e dispositivos móveis conectados à internet, mais oportunidades educativas e interativas se abrem para professores e alunos.
A modalidade representa uma forte influência na geração de conhecimento no país e no mundo, com perspectivas interessantes e positivas.
Desta maneira, espera-se uma maior democratização do ensino a distância, bem como uma maior interação entre as diversas culturas quanto aos conhecimentos gerados.
Fóruns, chats, museus e laboratórios virtuais favorecem as práticas de sala de aula invertida e ampliam o acesso à educação superior de qualidade por um custo muito baixo ou mesmo nulo.
Também na educação superior o modelo de sala de aula invertida começa a ser muito popular. Devido à forma como propõe uma reorganização da instrução aluno a aluno, bem como gerencia de forma mais eficiente o tempo em sala de aula.
Mudar o que está sendo feito há tantas décadas exigirá uma mudança de postura não só de professores, mas também dos alunos.
Os próximos anos devem ser marcados por um crescimento do compartilhamento de conteúdos, especificamente em relação ao EAD.

Como implementar a sala de aula invertida?

Agora que já vimos as diversas vantagens encontradas na sala de aula invertida, que tal umas dicas para implementar este método educacional?

1. Não se prenda a regras

Não existe uma fórmula para flippar aulas. Portanto, cabe ao professor desenvolver o método da melhor forma possível para que o conteúdo renda. Você pode inverter todas as aulas, intercalá-las com aulas normais ou “flippar” apenas uma no semestre. Sinta-se livre para experimentar.

2. Não se acomode

Muita gente pensa que adotar o método de sala de aula invertida significa menos trabalho para o professor. Produzir o conteúdo para os alunos estudarem em casa sozinhos exige muito mais empenho do educador. Os materiais  precisam ser muito mais claros, uma vez que os estudantes não terão a quem recorrer imediatamente para tirar dúvidas.
Na sala de aula invertida professores qualificados são mais importantes do que nunca. São eles que devem definir o conteúdo, as instruções e traçar as estratégias de interação face a face. Durante a aula, devem observar e dar feedback, além de avaliar de forma contínua o trabalho do aluno.
Inverter uma sala de aula é muito mais do que a  simples distribuição de conteúdo com antecedência. Trata-se de uma abordagem abrangente que combina educação e novas tecnologias, priorizando princípios como proatividade, colaboração e aprendizagem contínua.

3. Seja breve

Assim como se distraem em sala de aula, os alunos também não aguentam ficar muito tempo seguido assistindo às aulas online. Por isso, prepare vídeos curtos para passar os conteúdos. Pesquisas apontam que filmes com 5 a 8 minutos de duração são ideais.
Além disso, é importante fazer uma introdução e uma conclusão no vídeo. A introdução para recapitular os principais tópicos que foram abordados nas últimas aulas. E a conclusão para ajudar os alunos a fixar os conceitos trabalhados.

4. Valorize o encontro presencial

Na metodologia de sala de aula invertida, ainda mais importante que produzir bom conteúdo para o aluno acessar em casa, é pensar em atividades que aproveitem cada segundo do encontro dos alunos com o professor em classe. Promova exercícios que estimulem a interação da turma e, também, que fortaleçam a relação dos estudantes com você, educador.

5. Tenha prudência

Toda novidade causa estranhamento. Portanto, ao propor a metodologia de sala de aula invertida a pais, alunos e direção, vá com calma. Prepare o “terreno”, argumente muito bem a respeito dos benefícios do novo método de ensino e trace um planejamento para ir introduzindo, aos poucos, o novo conceito na turma. Não espere adesão integral imediata, nem se desanime por isso.

6. Simplifique o método

Na hora de preparar os conteúdos que os alunos acessarão em casa, apenas, não complique. Opte por aquelas tecnologias convencionais, que as pessoas já estão acostumadas a usar. Assim, as chances de haver um problema são baixíssimas. Nunca escolha um formato de vídeo que exija que os alunos instalem no computador um programa para isso. Pois esses “empecilhos” podem desanimar o aluno.

7. Proponha a interação

Envolva o aluno durante às videoaulas. Converse com ele, peça para anotar algo ou faça uma pergunta. Se gravados de forma impessoal, os vídeos podem passar a sensação de passividade aos estudantes, desmotivando-os.
Incentivar a interação entre alunos também é importante. Assim, o aluno pode interagir com colegas e discutir de forma presencial os principais conceitos e ideias aprendidos durante todo esse processo. Pode também colocá-los em prática a partir de atividades diversas, estimulando também o trabalho em equipe.
É possível ainda que os alunos de forma ativa trabalhem problemas em comum e se envolvam na aprendizagem de forma colaborativa.

8. Tenha paciência

O conceito de sala de aula invertida é uma grande inovação educacional e, por isso, exige paciência de todas as pessoas envolvidas no processo. Todos ainda estão aprendendo a melhor forma de trabalhar com essa nova metodologia. Portanto, permita-se arriscar, errar, consertar, repensar, etc.

9. Mantenha a mente aberta

Você precisa de um plano para começar a implantar o método de sala de aula invertida na turma. No entanto, não se feche para as inúmeras sugestões e possibilidades que vão aparecer durante essa nova caminhada educacional. Aceite críticas e ideias de todas as pessoas envolvidas no processo para que, juntos, possam chegar ao melhor resultado possível.

Conclusão

A flipped classroom tem um grande potencial para revolucionar o futuro da educação. Pois é ela o elo entre o digital e o presencial. Aliando as vantagens de cada método, torna o processo de aprendizagem completo e eficaz.
Portanto, o método da sala de aula invertida é um novo conceito que parece ter vindo para ficar e é cada vez mais usado por professores mundo afora. Que tal experimentar em sua aula?

Espero que este conteúdo seja útil para você. 
Até a próxima!

Filme - Como Estrelas na Terra



Quem de nós da área pedagógica, não gosta de assistir um bom filme, que nos motive a uma prática educativa consistente e produtiva? Que nos faça sentir a certeza que nossa profissão é o que realmente nos realiza como pessoas e profissionais amantes do que fazem?
É com toda essa empolgação e certeza que o filme Como Estrelas na Terra nos faz  refletir e questionar o modelo tradicional de Educação.

Não gosto de fazer spoiler, mas vou deixar você com água na boca pra assistir esse filme que apesar de um pouco antigo, não me canso de assistir e chorar, rsrs.

Vai aí um pouquinho só!

O filme mostra uma lição de vida. Um garoto que foi tratado com respeito por um professor, que soube valorizar e entender as diferenças, usa como forma de expressão a arte, incentivando-o e mostrando-o que seu problema pode ser superado e que sua deficiência não o tornava diferente dos outros. A dislexia é uma doença que está longe de ser solucionada, e o que salvou o garoto não foi a descoberta da doença, mas sim, os novos métodos utilizados pelo educador, fazendo com que o menino aprendesse a lidar com sua diferença. Este filme retrata a realidade na qual vivemos, os alunos com diversas deficiências são colocados em escolas normais e infelizmente as escolas regulares e os professores não estão preparados para essa mudança.

Torna-se necessário que os futuros educadores saibam lidar com esses problemas no contexto escolar, para poder encontrar meios e soluções para trabalhar com essa e as demais deficiências.


Você pode encontrar o filme Como estrelas na Terra em DVD ou pelo link no vídeo abaixo.


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SEMANA DE DESCOBERTAS: COLÉGIO DIVINO MESTRE

Esta semana tivemos o privilégio de conhecer e desfrutar de uma experiência singular.  Acompanhados da Prof.ª Danielle Pinto e colabo...